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Intervenção fisioterapêutica em indivíduos com 

lúpus eritematoso sistêmico: uma revisão sistemática

Physical therapy in individuals with systemic lupus erythematosus: a systematic review

La terapia física en personas con lupus eritematoso sistémico: una revisión sistemática

 

*Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo

Bolsista Probic/FAPERGS

**Acadêmicas do Curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo

***Docente do curso de Fisioterapia da Universidade de Passo Fundo

Doutora em Geriatria e Gerontologia Biomédica – PUC/RS

(Brasil)

Matheus Santos Gomes Jorge*

Aline Tibola**

Luana Streit Kumm**

Cláudia Ranzi**

Ellyen Tobaldini**

Lia Mara Wibelinger***

mathjorge5@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico é uma patologia inflamatória crônica do tecido conjuntivo, multissistêmica, de etiologia desconhecida e caráter auto-imune, que provoca dano teciduais sistêmicos e musculoesqueléticos. A fisioterapia pode ser uma alternativa no combate à doença. Objetivo: Verificar os efeitos das diferentes intervenções fisioterápicas em indivíduos com lúpus eritematoso sistêmico. Metodologia: Realizou-se um estudo de revisão de literatura, na qual foram consultados artigos indexados em diferentes bases de dados (BIREME, Portal CAPES, LILACS, PubMed e SciELO) de dados a partir do ano de 2006, partindo dos descritores que caracterizavam o tema como: lúpus eritematoso sistêmico, atividade motora, fisioterapia, reabilitação e “qualidade de vida”, nos idiomas português e inglês. Foram critérios de inclusão artigos que abordavam a intervenção fisioterapêutica no lúpus eritematoso sistêmico. Resultados: Foram analisados 38 artigos dos quais 19 preencheram os critérios de inclusão deste estudo. Conclusão: Conclui-se que a fisioterapia é fundamental para os pacientes portadores desta patologia, diminuindo fadiga e dor entre outros sintomas, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.

          Unitermos: Lúpus Eritematoso Sistêmico. Atividade motora. Fisioterapia. Reabilitação. Qualidade de vida.

 

Abstract

          Introduction: Systemic lupus erythematosus is a chronic inflammatory disease of connective tissue, multisystem, of unknown etiology and autoimmune character that causes systemic and musculoskeletal diseases. Physical therapy may be an alternative in fighting the disease. Aim: To investigate the effects of different physiotherapy interventions in individuals with systemic lupus erythematosus. Methods: We conducted a literature review study, which were consulted articles indexed in different databases (BIREME, CAPES Portal, LILACS, PubMed and SciELO) data from the year 2006, starting with the descriptors that characterized the theme as: “systemic lupus erythematosus”, “motor activity”, “physical therapy specialty”, “rehabilitation” and "quality of life", in Portuguese and English. Inclusion criteria were articles that addressed the physical therapy intervention in systemic lupus erythematosus. Results: We analyzed 38 articles of which 19 met the inclusion criteria of this study. Conclusion: We conclude that physical therapy is essential for patients with this pathology, reducing fatigue and pain among other symptoms, providing them with a better quality of life.

          Keywords: Systemic lupus erythematosus. Motor activity. Physical therapy specialty. Rehabilitation. Quality of life.

 

Resumen

          Introducción: El lupus eritematoso sistémico es una enfermedad inflamatoria crónica del tejido conectivo, multisistémica, de etiología desconocida y autoinmune que causa daño tisular sistémica y musculoesquelético. La terapia física puede ser una alternativa para combatir la enfermedad. Objetivo: Investigar los efectos de diferentes intervenciones de terapia física en individuos con lupus eritematoso sistémico. Métodos: Se realizó un estudio de revisión de la literatura, que fueron consultados artículos indexados en diferentes bases de datos (BIREME, Portal CAPES, LILACS, PubMed y SciELO) de datos a partir del año 2006, a partir de los descriptores que caracterizan la tema como el "lupus eritematoso sistémico", "actividad motora", "fisioterapia", "rehabilitación" y "calidad de vida", en portugués y en inglés. Los criterios de inclusión fueron los artículos que abordaron la intervención de terapia física en el lupus eritematoso sistémico. Resultados: Se analizaron 38 artículos, de los cuales 19 cumplieron los criterios de inclusión de este estudio. Conclusión: Se concluye que la terapia física es crucial para los pacientes con esta enfermedad, reduciendo la fatiga y el dolor, entre otros síntomas, proporcionándoles una mejor calidad de vida.

          Palabras clave: Lupus eritematoso sistémico. Actividad motora. Fisioterapia. Rehabilitación. Calidad de vida.

 

Recepción: 01/02/2016 - Aceptación: 18/03/2017

 

1ª Revisión: 28/02/2017 - 2ª Revisión: 12/03/2017

 

 
Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, Año 21, Nº 226, Marzo de 2017. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma patologia inflamatória idiopática crônica, do tecido conjuntivo, multissistêmica e caráter auto-imune, a qual evolui com manifestações clínicas polimórficas e períodos de exacerbações e remissões (Borba et al., 2008). Acomete ambos os sexos em qualquer faixa etária, porém tem maior incidência em mulheres a partir da idade reprodutiva (Danchenkon, Satia & Anthony, 2006).

    As manifestações clínicas são diversas, podendo afetar qualquer órgão ou sistema, concomitante ou isolado, em qualquer período da doença. O principal acometimento está nas articulações, pele, rins, células e vasos sanguíneos, membranas serosas e o cérebro (Freire, Souto & Ciconelli, 2011).

    Os sinais e sintomas mais comuns são a diminuição da mobilidade, força, rigidez articular, dor e fadiga, o qual mais restringe a qualidade de vida (QV) dos indivíduos, pois afeta o condicionamento físico, qualidade do sono, e pode até causar depressão (Peres, Tedde & Lamari, 2006).

    Apresenta etiologia desconhecida, porém considera-se que há diferentes fatores, os quais associados favoreçam o desencadeamento do LES, dentre eles estão: fatores genéticos, principalmente em parentes de primeiro e segundo graus; fatores ambientais, radiação ultravioleta, hormônios sexuais, infecções virais, fatores emocionais e substâncias químicas (Nogueira et al., 2008).

    O exercício terapêutico pode ser considerado um grande aliado para restaurar o sistema musculoesquelético e cardiopulmonar, influenciando assim na melhora do bem-estar físico e mental desses pacientes. A intervenção fisioterapêutica tem como objetivo promover a independência do indivíduo, recondicionando-o ao seu ambiente e dessa forma melhorando sua QV (Nogueira et al., 2008).

    O presente estudo teve como objetivo verificar a importância e os benefícios das diferentes intervenções fisioterápicas em indivíduos com LES.

Material e métodos

    Realizou-se um estudo de revisão de literatura, na qual foram consultados artigos indexados em diferentes bases de dados como BIREME, Portal CAPES, LILACS, PubMed e SciELO, partindo dos descritores que caracterizavam o tema como: “lúpus eritematoso sistêmico” (“systemic lupus erythematosus”), “atividade motora” (“motor activity”), “fisioterapia” (“physical therapy specialty”), “reabilitação” (“rehabilitation”) e “qualidade de vida” (“quality of life”). As buscas de referência foram realizadas de forma manual, a partir do ano de 2006, restringindo artigos em língua portuguesa e inglesa. Foram incluídos os estudos que abordavam a intervenção fisioterapêutica no LES. Desta forma, foram analisados 38 artigos dos quais 19 preencheram os critérios de inclusão deste estudo, permitindo a fundamentação teórica e problemática do assunto pesquisado.

Resultados e discussões

    O LES é uma doença crônica cuja fisiopatologia envolve mecanismos inflamatórios e autoimunes. Segundo estudos prévios, os portadores dessa patologia necessitam frequentemente de admissões hospitalares, sendo internados pelo menos uma vez por ano. Porém, o prognóstico desses pacientes tem melhorado muito nos últimos 40 anos, e esse aumento na sobrevida se dá por diversas causas como diagnósticos precoces, excelentes opções terapêuticas e controle das condições mórbidas associadas (Vargas & Romano, 2009).

    Pode se apresentar com manifestações cutâneas e sistêmicas. As lesões cutâneas podem ser classificadas como agudas, subagudas e crônicas. As lesões agudas aparecem durante a atividade sistêmica da doença, já as subagudas são caracterizadas pela descamação e quando crônicas são lesões discoides que ocorrem em áreas fotoexpostas, a mais conhecida delas é a lesão em asa de borboleta (Vianna, Simões & Inforzato, 2010).

    As manifestações sistêmicas características da doença são acometimentos articulares como a artrite não erosiva que envolve duas ou mais articulações periféricas, caracterizada por dor, edema ou derrame articular (Vianna, Simões & Inforzato, 2010).

    Além disso, os indivíduos com LES possuem acometimento renal, como cilindrúria anormal ou proteinúria persistente. Alterações neurológicas, como psicose, depressões repentinas e convulsões também podem ser encontradas (Vianna, Simões & Inforzato, 2010).

    Há também comprometimentos pulmonares e cardíacos causando inflamação no pericárdio e na pleura. A perda da capacidade cardiorrespiratória e cardiopulmonar afeta a capacidade física e funcional desses indivíduos. Devido a isso, um estudo de revisão demonstra que o exercício aeróbico é bem tolerado, já que o mesmo não agrava a doença e beneficia a função física (Leite, Santos & Rombaldi, 2013).

    Um dos sintomas mais encontrados nesses indivíduos é a fadiga generalizada, a qual limita suas atividades de vida diária. Durante o período agudo da doença, é necessário que aja repouso associado ao correto tratamento farmacológico. Entretanto, quando o período álgico é controlado, é importante a realização das atividades físicas de modo progressivo, dando ênfase no reestabelecimento e preservação da função dos principais movimentos do indivíduo. Estudos comprovam que a regularidade e frequência dos exercícios são essenciais para resultados mais consistentes de resistência e força muscular (Cagnoni et al., 2013).

    Ainda, o LES pode apresentar comprometimentos oftalmológicos, dentre as alterações mais encontradas está a síndrome do olho seco e a catarata. A catarata por sua vez, está diretamente relacionada ao uso crônico de corticoesteróides para o tratamento da doença, ao contrário da síndrome do olho seco que parece estar mais relacionada ao LES em si. Dessa maneira, para os indivíduos com a doença sob controle, torna-se indispensável os exames oftalmológicos de rotina, pois os danos estão estreitamente relacionados ao tratamento sistêmico utilizado (Klejnberg & Junior, 2006).

    O exercício físico tanto resistido quanto o aeróbico, quando tolerado psicologicamente e fisiologicamente promove redução ou controle da depressão, da fadiga e da dor, além de ganhos na força muscular, na capacidade funcional, no metabolismo aeróbico, e, consequentemente, na QV desses indivíduos (Póvoa, 2010).

    A fisioterapia utiliza diversos recursos terapêuticos como a cinesioterapia geral e respiratória, hidroterapia, TENS, drenagem linfática, exercícios de coordenação, equilíbrio e reeducação da marcha para a manutenção ou aumento da força muscular, da amplitude de movimento articular, para redução de edemas, desenvolvimento da marcha, manutenção do equilíbrio, redução da dor e manejo da QV (Alves et al., 2012).

    O exercício físico pode ser considerado como uma importante estratégia de tratamento, pois melhora a condição cardiovascular, reduz a fadiga e as anomalias metabólicas dos seus portadores, além de melhorar a QV dos mesmos (Ayan & Matín, 2007).

    A liberação fascial é um recurso simples e manual capaz de reduzir a dor, rigidez, fadiga e ansiedade. Estes sintomas, muito presentes no LES, podem ser tratados através da técnica citada, que, além de melhorá-los, garante aos portadores da patologia melhor mobilidade funcional, autonomia, estado emocional e QV (Ball, 2011).

    Realizou-se um estudo de caso de um indivíduo do sexo masculino, 22 anos, portador de LES e com sintomas neurológicos causados pela doença, como espasticidade de tronco, membros e em um estado acamado. Após 16 sessões de intervenção medicamentosa com uso de corticoides em combinação com a fisioterapia, que consistia em inibição reflexa e treinamento funcional, revelou estabilização e alívio dos sintomas motores causados pelo déficit neurológico, além da recuperação de sua funcionalidade (Lee & Ryu, 2014).

    A atividade física aborda sistemicamente no indivíduo com LES proporciona benefícios a saúde como o condicionamento cardiovascular, fortalecimento muscular, redução do índice de fadiga, diminuição do quadro de ansiedade e depressão, conduzindo desta forma aumento da autoestima. A acupuntura é outro método de tratamento que tem como finalidade da redução do quadro álgico dos indivíduos, provocando pelo intenso processo inflamatório do tecido conjuntivo, principalmente no tecido osteomuscular (Jesuz & Camargo, 2010).

    O tratamento deve ser global, priorizando medidas gerais como a educação do indivíduo e da família sobre o estado da doença, recursos para seu tratamento, relevância da atividade física, importância do apoio psicológico, dieta balanceada, fotoproteção e evitar o tabagismo (Polese, 2009).

    A fisioterapia tem um papel importante na manutenção das habilidades para atividades funcionais, o que é dependente da capacidade física do indivíduo, suscetível a muitas variáveis, como, a força muscular, flexibilidade e função cardiorrespiratória (Skare, 2007; Wibelinger, 2014).

    O programa de exercícios para o LES deve priorizar a resistência e força, através de exercícios aeróbicos de baixo impacto. Devem ser inclusos fortalecimento muscular isotônico e isométrico incluindo também exercícios para manutenção da amplitude de movimento. Caso existir necrose avascular, somente exercícios isométricos devem ser indicados (Skare, 2007; Wibelinger, 2014).

    O exercício físico supervisionado é benéfico e pode melhorar a função endotelial e a capacidade aeróbica, sem piorar a atividade da doença em indivíduos com LES e insuficiência renal leve, além de contribuir para redução da morbidade e mortalidade desses indivíduos. Para isso, todos os profissionais da saúde devem estimular e incentivar os indivíduos para a prática regular de atividade física (Reis-Neto et al., 2013).

Conclusão

    No LES, a fisioterapia apresenta resultados satisfatórios, de acordo com o estado clínico de cada indivíduo. Por meio de suas diferentes formas de intervenções, é capaz de promover redução da fadiga, da dor e de outros agravos causados pela doença, além de melhorar a força muscular, o metabolismo aeróbico, a capacidade funcional, e, consequentemente, promover aumento da QV.

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